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Investimentos foram anunciados na sexta-feira (12), durante solenidade no 10º andar do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia (GO).

Mineradoras que atuam em Goiás anunciaram, na sexta-feira (12), investimento de US$ 750 milhões, cerca de R$ 2,3 bilhões, em projetos de exploração, ampliação e pesquisa mineral no Estado. De acordo com o governo, entre os investimentos que serão feitos destacam-se o da AngloGold, de US$ 180 milhões, e o da Mineração Serra Verde, de US$ 170 milhões.

Segundo nota divulgada pelo governo de Goiás, a Mineração Serra Verde assinou protocolo de US$ 170 milhões para construção de planta de exploração e beneficiamento de terras-raras em Minaçu (GO), com investimentos de R$ 1,2 bilhão em dez anos. O processo de beneficiamento é inédito no país, com a separação em terras-raras individuais para a utilização na produção de materiais estratégicos presentes, em diversos tipos de produtos.

Já a AngloGold Ashanti investirá, nos próximos três anos, US$ 180 milhões para a continuação do negócio da Mineração Serra Verde, bem como descoberta de novas jazidas que possam aumentar a vida útil do empreendimento.

Além delas, outras empresas investirão em projetos de exploração, ampliação e pesquisa mineral no Estado: Yamana Gold, cerca de US$ 170 milhões na ampliação e US$ 48 milhões na implantação do projeto Alto Horizonte; Amarillo Gold, US$ 40 milhões com a implantação de Mara Rosa; Edem, US$ 30 milhões com a implantação e exploração em Nova Roma; Orinoco Gold, US$ 30 milhões com a exploração e implantação em Faina; Santo Expedito, US$ 10 milhões com a verticalização de bauxita em Barro Alto e Votorantim Metais, US$ 10 milhões em todo o Estado.

Também investirão no Estado companhias como a Brasil Minérios, US$ 10 milhões com a implantação de um projeto em Catalão; Edem, US$ 5 milhões na exploração e implantação em Arenópolis; Five Star, US$ 4 milhões em exploração de diamantes e implantação em Catalão; Mineradora Corcovado, US$ 4 milhões na implantação de mármore em Nova Roma; Rio Granito Diversos, US$ 2,5 milhões; Codelco, US$ 1,5 milhão na exploração de cobre e Cleveland, R$ 1 milhão na exploração de ouro em Crixás.

A previsão de investimentos do setor privado no programa Goiás na Frente, que era de R$ 3 bilhões, deve ultrapassar os R$ 5 bilhões com os novos investimentos do setor de mineração, segundo o governo do Estado.

“O programa Goiás na Frente dá um salto importante com esses novos investimentos do setor privado, devendo ultrapassar a casa dos R$ 5 bilhões. Isso mostra que foi bastante realista a previsão do Governo de Goiás, ao lançar o programa, e é também um forte argumento contra os que não acreditavam na sua viabilidade”, afirmou o titular da Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (Secima), Vilmar Rocha, que representou o governador Marconi Perillo.

“O governo de Goiás prova que é possível sair da crise”, disse o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Walter Alvarenga, ao falar do ambiente propício do Estado de Goiás, considerado ‘pólo para o desenvolvimento da mineração brasileira’, e da atuação da iniciativa privada, que conta com o “apoio do governo ao setor produtivo, mão de obra qualificada e logística adequada”.

Alvarenga disse ainda que “municípios com empresas de mineração têm um IDH mais alto que os demais, foi o que constatamos em pesquisas feitas pelo instituto”. De acordo com ele, a indústria da mineração é uma das principais geradoras de empregos diretos e indiretos do Brasil. “Há cerca de 2,7 milhões de trabalhadores envolvidos com a atividade de mineração no país”, declarou.

Rocha disse que “mineração e agronegócio” são as bases da economia goiana. “Nos dois primeiros anos de seu mandato, o governador Marconi Perillo fez um ajuste fiscal muito sério. Com isso, ele conseguiu equilibrar o Estado e pôde, no início deste ano, anunciar investimentos, em vários setores, que representam a retomada do crescimento da economia goiana”, disse Vilmar.

Para o presidente da Federação das Indústrias de Goiás, Pedro Alves de Oliveira, “Goiás está acima da média nacional. Passamos pela crise de forma contundente porque aqui existe interação entre o governador e seus auxiliares”. Estiveram presentes ao evento o presidente da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa Mineral (ABPM), Luís Azevedo, bem como os diretores e conselheiros da entidade Marcos Gonçalves, Douglas Arantes  e Elmer Salomão.

Centro de Desenvolvimento de Tecnologias para Mineração

No ato, foi assinado protocolo de intenções entre o Governo de Goiás, Ministério de Minas e Energia, Universidade Federal de Goiás (UFG) e a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) para a implantação de um Centro de Desenvolvimento de Tecnologias para a Mineração na cidade de Catalão. “Esse centro vai, além de tudo o que ele representa, apoiar o curso de Mineração criado recentemente pela UFG no município. Goiás sempre esteve à frente do Brasil na geração de emprego e desenvolvimento, e esse setor é essencial para continuarmos crescendo, graças à sensibilidade do nosso governador”, declarou Rocha.

O centro tem como objetivo a geração e difusão de conhecimento e inovação tecnológica. Com equipamentos de ponta, neste ambiente serão desenvolvidas pesquisas básicas e aplicadas em geologia, tecnologias minerais e tecnologias limpas, além da prestação de serviços tecnológicos que atendam, com inovação e eficiência, às demandas do setor empresarial de mineração em Goiás.

O secretário de Geologia e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energias, Vicente Lôbo, declarou estar especialmente feliz “por anunciar investimentos num Estado que é exemplo para o país, por sua capacidade de reinventar, de acreditar, de investir, de gerar emprego e desenvolvimento. Goiás mostra, hoje, uma janela de oportunidades, de acreditar no país, de entender que o setor mineral é imprescindível para a nossa nação, setor que gera 200 mil empregos diretos”. Com informações do gabinete de imprensa do governador de Goiás.

Fonte: www.noticiasdemineracao.com  




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