Zinco tem a maior alta de quase uma década
Minério está se beneficiando do desenvolvimento chinês no setor de infraestrutura, além de um aumento nos preços do aço devido a cortes de capacidade, segundo um analista da ANZ em Sidney.
O zinco chegou hoje (16) à maior alta em quase uma década, com preço de referência a US$ 3.025 a tonelada, depois de subir 2,2% na Bolsa de Metais de Londres (LME), apenas quatro dólares abaixo de seu valor máximo desde outubro de 2007, US$ 3.029. De acordo Daniel Hynes, analista da ANZ em Sidney, o minério se beneficia do desenvolvimento chinês no setor de infraestrutura.
Além disso, o zinco, que é utilizado para galvanizar o aço, é favorecido por um aumento no preço do próprio aço, devido a um corte na capacidade produtiva do setor siderúrgico.
A valorização do zinco para acima dos US$ 3.000 gerou compras técnicas, segundo indicou um operador. Ele ainda disse que alguns fundos esperam que o crescimento da China desacelere neste ano e apostam que o preço do metal caia para até US$ 2.750 a tonelada.
Outro metal que está em alta é o alumínio, que chegou ao seu maior nível nos últimos 33 meses, devido a expectativas de forte demanda mundial, escassez e compras especulativas. Há três meses, o alumínio subia 1% na LME a US$ 2.069 a tonelada, depois de alcançar os US$ 2.075 a tonelada, seu maior nível desde novembro de 2014.
A produção chinesa de alumínio caiu 8,2% em julho devido a cortes na capacidade produtiva do metal. O país é responsável por produção de mais da metade de todo alumínio do mundo.
O cobre, por sua vez, teve alta de 1,3% e foi cotado a US$ 6.459,50 hoje.
Segundo analistas, o sólido crescimento da China, principal país consumidor de metais no mundo, mostrou sinais de que a fraqueza em julho, dado que os custos de endividamento aumentaram e o mercado imobiliário freou, porém a atividade continua firme, graças ao setor de construção.
O Fundo Monetário Internacional aumentou na terça-feira (15) sua projeção de expansão média anual da China para o período entre 2018-2020. Com informações da agência de notícias Reuters.
Fonte: www.noticiasdemineracao.com
